Localiza-se a leste da cidade e já abaixo mais de cem metros.
Fica no sovacão cercada de encostas abruptas, no qual existe uma fonte d'água onde gotas d'água caem para o chão vazando em pedras cobertas por plantas trepadeiras, formando um verdadeiro chuveiro natural. Um caprichoso cenário natural com várias grutas e muitos córregos, deságua em locais já trabalhados pela natureza. Criando pequenos lagos em meio a um clima fresco, principalmente pelas pedras sempre gotejando e uma vegetação rica em samambaias. Se chega a Fonte do Caranguejo por meio de trilha que é cercada por uma vegetação densa. Ressalta-se no local a diversidade e a riqueza da vegetação da Serra da Ibiapaba. O historiador Antônio Bezerra em seu livro Notas de Viagem, pág. 104, assim descreve o lugar: "As águas caem em grossas gotas de chuva de uma altura de 10 metros, vazando de grandes pedras, em forma de cúpula que me pareceram formadas de xisto argiloso, perfeitamente cobertas de plantas aquáticas e depois de encherem dois pequenos poços artificialmente talhados no solo de uma pequena gruta, cujas paredes são sempre adornadas de lindas trepadeiras e flores variadas, precipitam-se como conoro murmúrio através de horridos despenhadeiros."
O Solar da Marcela, antiga morada da família Fontenele, de descendência francesa está localizado na Praça Clóvis Bevilaqua e abriga atualmente o prédio da Prefeitura Municipal de Viçosa do Ceará.
Este casarão pelos mais novos é conhecido como casarão de José Terceiro Fontenele, construído aproximadamente no ano de 1890. Fica na Rua Silva Jardim, chamada de "Rua de Trás", em cuja esquina encontrava-se enorme armazém de gêneros de exportação (cera de carnaúba, mamona, couros e peles, etc).
O edifício-sede do Gabinete Viçosense de Leitura foi solenemente inaugurado em 13 de maio de 1920, pelo seu Presidente Reverendíssimo Pe. José Carneiro da Cunha, durante a Magna Sessão iniciada às 18h30min, na qual salientou, em seu eloquente discurso que o prédio fora totalmente construído durante sua administração.
O Memorial Pe. Antônio Vieira S.J. nasceu da necessidade de se desenvolver no presente, para o presente e para o futuro, como centro envolvido com a criação, comunicação, produção de conhecimento e preservação dos bens e manifestações culturais.
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